CATÁLOGO BRASILEIRO DE TEATRO
Espetáculo:
HISTERIA
Elenco: Pedro Paulo Rangel, Cassio Scapin, Erica Montanheiro e Milton Levy
Gênero: Comédia
Dirigida por Jô Soares Histeria é uma comédia delirante causada pelo encontro do pai da psicanálise, Sigmund Freud, com o mestre do surrealismo, Salvador Dalí.
Escrita em 1993, comédia teatral do autor britânico Terry Johnson ganhou direção de John Malkovich e sua montagem foi aclamada por diversos países da Europa, com grande sucesso de público e crítica. Depois russian pharmacy online de assistir e se encantar com a montagem em Paris, Jô Soares traduziu o texto e dirige a versão brasileira da comédia consagrada pelo mundo.
Em 1938, o pintor surrealista Salvador Dalí visita o pai da psicanálise Sigmund Freud, este já padecendo de uma doença incurável e às portas da morte. Freud havia recentemente escapado da Europa nazista e estabelecera-se em Londres. Deste encontro histórico, e algo inusitado, surge a matéria prima para Histeria, comédia escrita pelo aclamado dramaturgo inglês Terry Johnson.
Numa das sequencias mais absurdas da trama, dilatada pelos efeitos da comédia física, Dali encontra Freud em seu consultório, onde ele, atrapalhado por uma série de situações cômicas anteriores, encontra-se segurando uma bicicleta coberta por caramujos, com uma das mãos presa dentro de uma galocha e com a cabeça enfaixada numa espécie de turbante. O mestre surrealista, fascinado pela visão, conclui: “O que Dalí http://pharmacyonline-bestcheap.com/ vê apenas em sonhos, você vive na realidade!” Sem dúvida, um dos maiores encontros do século passado. A psicanálise e o surrealismo. A psiquê humana e o delírio imaginário.
O século XX presenciou, com rapidez quase assustadora, a evolução da aventura humana em suas mais diversas trilhas. Nas ciências, nas artes, nos esportes, nas guerras, nas conquistas sociais, nos seus caminhos e descaminhos. Não por acaso, também clomid online pharmacy foi o século que assistiu a explosão da psicanálise, a revolução sexual, o nascimento do surrealismo e a expansão das drogas alucinógenas.
Durante o episódio retratado na peça, as certezas de buy cialis canada Freud são questionadas por duas outras personagens, enquanto a obra de Dali é satirizada numa visão auto parodiada dele próprio. Entre diálogos inteligentes, situações farsescas, ritmo frenético e até alucinações, surge uma das “encruzilhadas” do texto: retirar a essência do mito é minar o fundamento da fé?
Utilizando a linguagem do humor, onde a comunicação é privilegiada para que o público possa mergulhar em temáticas complexas
e não cotidianas, o autor coloca “respiros dramatúrgicos” para que reflexões mais profundas possam ser feitas. Artimanha usada para em seguida arremessar a plateia em mais uma vertiginosa sequencia de situações hilariantes e de apelo popular. Uma grande demonstração da elaborada carpintaria teatral de Terry Johnson.
São também de sua autoria, uma serie de outros textos teatrais onde a alma humana e a ótica de uma determinada sociedade são colocadas em cheque, com ironia inteligente e sofisticada elaboração cômica. Dentre eles, “The Graduate” (A Primeira Noite de Um Homem), “Memory of Water” (A Memória das Aguas) e “Hitchcock Blonde” além de trabalhos como diretor, que incluem “The Libertine (O Libertino)” e “One Flew Over The Cukoo’s Nest” (Um Estranho no Ninho).
Sobre AUTOR E DIRETOR
Jô Soares, Artista de múltiplos talentos, comprovados ao longo de décadas e em áreas tão diversas como o cinema, a televisão, a literatura, as artes plásticas e a música, também tem no teatro o foco de uma de suas maiores paixões. Como ator trabalhou na companhia de Cacilda Becker, contracenando com a legendária atriz. No decorrer de sua carreira, experimentou-se na arte de representar através da obra de autores como Ariano Suassuna (O Auto da Compadecida), Ionesco (O Rinoceronte), generic sildenafil Durrenmatt (O Casamento de Sr. Mississipi) e Peter Schaffer (Tudo no Escuro), entre outros. Recentemente apresentou-se no solo “Remix em Pessoa”, onde diz poemas de Fernando Pessoa, interpretando o próprio autor. Repetiu o sucesso do monólogo também em Portugal. Diretor de inúmeros espetáculos teatrais, seus mais recentes trabalhos englobam gêneros e estilos dos mais abrangentes como “Atreva-se” de Mauricio Guilherme, “Frankensteins” de Eduardo Manet, “Ricardo III” de William Shakespeare, “O Eclipse” de Jandira Martini, “A Cabra” de Edward Albee, além da comédia “Às Favas com os Escrúpulos” de Juca de Oliveira, onde dirigiu, a convite dela própria, a grande Bibi Ferreira.
Terry Johnson
Nascido em 20 de dezembro de 1955, é dramaturgo britânico e diretor de teatro, televisão e cinema. Educado na Universidade de Birmingham, ele trabalhou como ator 1971-1975, tendo iniciado na dramaturgia no início da década de 1980.
Os textos de Johnson são produzidos em todo o mundo. Ganhador de nove prêmios de teatro britânico, incluindo o prêmio Olivier de Melhor Comédia 1994 e 1999, Dramaturgo do Ano 1995, Critics ‘Circle Theatre Awards para Melhor New Play 1995, dois Evening Standard Awards Teatro, o Writers Guild Award para Best Play 1995 e 1996, a Meyer-Whitworth Award 1993 e do Prêmio John Whiting de
1991. Teve muitas produções do West End como diretor e / ou escritor, viagra generic incluindo: One Flew Over The Cuckoo’s Nest, Hitchcock Blonde, Entertaining Mr Sloane, The Graduate, Dead Funny, Hysteria, Elton John’s Glasses and online canadian pharmacy viagra The Memory of Water. No Royal Court Theatre dirigiu Dumb Show by Joe Penhall e estreou o jogo Piano / Forte. Johnson ganhou o Tony Award 2010 de Melhor Diretor no Musical La Cage aux Folles. Trabalhou com Chicago’s Steppenwolf Theatre, dirigindo John Malkovich em The Libertine (nomeado para cinco Joseph Jefferson Awards, incluindo Melhor Produção) e Lost Land, ambos textos de Stephen Jeffreys. Escreveu e dirigiu roteiros dramáticos para televisão, que foram exibidos em todo o mundo, como o mais recentemente Not Only But Always para o Channel 4, que ganhou cinco indicações ao Prêmio Internacional, Melhor Filme no Banff, e um BAFTA por Rhys Ifans. A versão cinematográfica de seu texto “Insignificance”, dirigido por Nicolas Roeg, figurou como a entrada britânica oficial no Festival de Cannes em 1985.
“HISTERIA” se apresenta em Salvador pelo projeto Catálogo Brasileiro de Teatro, com realização da Fred Soares Produções e patrocínio da Lojas Renner, Booking.com, Porto Seguro e Shopping da Bahia, através da Lei Rouanet de Incentivo a Cultura, promovendo a formação de plateia e estimulando a cultura das artes cênicas em salvador, além de workshops e debates que promovem maior acessibilidade, reflexão e intercâmbio para a cidade, sendo considerando o maior projeto de circulação teatral do país, em uma iniciativa da Fred Soares Produções.
Projeto CATÁLOGO BRASILEIRO DE TEATRO | 17ª EDIÇÃO
Texto: Terry Johnson
Tradução e direção: Jô Soares
Elenco: Pedro Paulo Rangel, Cassio Scapin, Erica Montanheiro e Milton Levy
Duração: 105 minutos
Classificação: 14 anos
SERVIÇO
26, 27 e 28 de Agosto
Local: Teatro ISBA
Horário: Sexta e Sábado – 21h | Domingo – 20h30
Telefone: (71) 4009.3622
VALORES
Sexta: R$ 70,00 inteira / R$ 35,00 meia
Sábado: R$ 90,00 inteira / R$ 45,00 meia
Domingo: R$ 80,00 inteira / R$ 40,00 meia
VENDAS
Bilheteria do Teatro: (71) 4009-3622 (Terça a Domingo das 14h às 20h)
Pela internet: compreingressos.com/catalogodeteatro http://www.compreingressos.com/espetaculos/6676-histeria
Por telefone: (71) 2626.0032
Para este espetáculo, a venda de ingressos na bilheteria do Teatro são realizadas exclusivamente em espécie. Não sendo aceito cartões de débito e crédito
REGRAS PARA MEIA-ENTRADA
Estudantes (Com Carteira de Identificação Estudantil)
Pessoas com deficiência, inclusive seu acompanhante quando necessário.
Idosos e Terceira Idade (Cartão de Aposentado ou RG para maiores de 60 anos)
(O direito ao benefício da meia-entrada é assegurado em 40% (quarenta por cento) do total dos ingressos disponíveis para cada evento)